A partir do próximo sábado e até dia 1 de Junho, o Museu da Arte, em Manchester, vai exibir aquela que considera ser "a mais ambiciosa" exposição da artista Joana Vasconcelos, no Reino Unido.
A partir do próximo sábado e até dia 1 de Junho, o Museu da Arte, em Manchester, vai exibir aquela que considera ser “a mais ambiciosa” exposição da artista Joana Vasconcelos, no Reino Unido.
Pelo nome 'Time Machine', a exposição vai contar com mais de 20 peças, juntando, pela primeira vez, três veículos de grande dimensão, transportados pela artista portuguesa: 'Lilicóptero' – um helicópetro decorado com penas de avestruz; 'War Games' – um automóvel coberto por espingardas de plástico; e um triciclo motorizado, cheio de estatuetas de Nossa Senhora de Fátima.
Além da ala moderna e das intervenções junto da coleção permanente e no átrio do edifício, a exposição vai estender-se ao exterior, onde estarão duas 'Tutti Frutti' e 'Fruit Cake', da série 'Delícias', um gelado de cone e um queque de grande dimensão construídos com formas de plástico de brincar na areia.
O resultado desta “afinidade” entre a artista e a instituição resultou numa exposição “ambiciosa” e num “casamento brilhante” com o espaço e o resto da coleção permanente do museu, com o quela Joana Vasconcelos fez questão de criar um diálogo, através das suas próprias peças.
Além disso, a mesma apresentará, pela primeira vez, a cor amarela na série 'A Todo o Vapor', que consiste em esculturas mecânicas feitas de ferros de engomar, que abrem como pétalas de uma flor e libertam vapor quando chegam à posição vertical. A nova peça será colocada entre as duas anteriormente apresentadas (uma vermelha e outra verde), por forma a constitutir as cores de Portugal.
Além da ala moderna e das intervenções junto da coleção permanente e no átrio do edifício, a exposição vai estender-se ao exterior, onde estarão duas 'Tutti Frutti' e 'Fruit Cake', da série 'Delícias', um gelado de cone e um queque de grande dimensão construídos com formas de plástico de brincar na areia.
Destaque ainda para 'Britannia', a nova peça que se vem juntar à série 'Valquírias', iniciada em 2004, com peças têxteis caraterizadas pelas formas tentaculares coloridas por diferentes tecidos, aplicações de tricô, croché e outros adereços. A mesma será disposta de forma suspensa, na escadaria principal, em cascata, ao longo dos três andares do edifício vitoriano.
Inspirada por uma anterior, 'Contaminação', a nova criação foi concebida para ser exposta na Pinoteca de São Paulo, em 2008, sendo reconfigurada três anos mais tarde para integrar o palácio Grassi em Veneza.
Foi, precisamente, nesse ano, que começaram os contactos para organizar uma exposição da artista portuguesa, cujo trabalho Natasha Howes diz admirar desde 2005. Citada pela Lusa, a curadora da exposição conta ter ficado maravilhada com 'Noiva', um lustre feito com 20.000 tampões higiénicos femininos e apresentado na Bienal Internacional de Arte de Veneza.
O resultado desta “afinidade” entre a artista e a instituição resultou numa exposição “ambiciosa” e num “casamento brilhante” com o espaço e o resto da coleção permanente do museu, com o quela Joana Vasconcelos fez questão de criar um diálogo, através das suas próprias peças.
Exemplo disso é a nova peça de uma figura feminina, especialmente concebida para ser colocada junto à escultura 'Atalanta', de John Derwent Wood (1871-1926) e ao quadro 'Eve Tempted', de John Spencer Stanhope (1828-1908), na galeria de arte vitoriana.
Natasha Howes elogia ainda o espírito engenhoso e divertido de Joana Vasconcelos, dizendo que o seu trabalho “é muito acessível, imediato, de grande escala e colorido, mas que depois, com mais atenção, percebe-se as mensagens que transporta”.
O Museu de Arte de Manchester recebe anualmente cerca de 400 mil pessoas.
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