O SKA funcionará como um “supercomputador”, com capacidade de produzir um 'exabyte' por segundo, ou seja, mais do que toda a internet. O telescópio “terá a capacidade de 'varrer' o céu 10 mil vezes mais rápido e com sensibilidade 50 vezes maior que a de qualquer outro telescópio”, explica Domingos Barbosa, investigador da Universidade de Aveiro (UA) e coordenador do consórcio nacional, citado num artigo do portal de informação da Universidade do Porto (UP).
O “desenvolvimento de sistemas de computação em nuvem capazes de reter toda a informação recolhida”, é outro dos desafios colocados aos investigadores portugueses.
A fase de pré-construção do radiotelescópio gigante arrancou no dia 01 de Novembro, com a instalação de “milhões de antenas na África do Sul, Moçambique, Austrália e Nova Zelândia”. O centro de processamento principal vai estar sediado em Manchester, Reino Unido.
A organização do Square Kilometre Array conta com a participação de dezenas de associações de todo mundo, como o National Research Council, do Canadá, o National Astronomical Observatories of the Chinese Academy of Sciences, na China, e o National Institute for Astrophysics, em Itália. Os responsáveis prevêem que o projeto esteja concluído em 2020, resultando de um investimento de cerca de 2 milhões de euros.
Para além das universidades e do instituto, as empresas Martifer Solar, Critical Software, Ative Space Technologies, LC Technologies, Logica EM, PT Comunicações e a Coriant integram também o consórcio nacional.
Notícia sugerida por Maria da Luz