Inicialmente, foi o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) do concelho que tratou da lontra de apenas 50 centímetros, dando-lhe um lanche que “devorou num ápice”, contou Leonor Cruz, diretora do CMIA, à agência Lusa.
“É muito jovem, ainda muito dependente da mãe, deve ter-se perdido da progenitora. Estava a tentar atravessar a estrada, estava perdida, desorientada. Seria um risco devolvê-la ao rio, porque não ia encontrar a mãe e teria dificuldade em alimentar-se”, explicou a responsável.
Os técnicos do Aquamuseu Rio do Minho foram então contactados para recolher o animal e constataram que este “está extremamente sociável, tem todo o aspeto de ter estado em cativeiro, o que é ilegal, mas que, como todos sabemos, acontece muitas vezes”.
Na instituição já estão instalados Einstein e Eureka, um casal adulto de lontras que poderá vir a reproduzir-se na primavera. A lontra, já conhecida como “Princesa do Lima” teria, assim, amigos “mais ou menos da mesma idade para brincar”.