O objetivo é desenvolver competências pessoas e sociais (soft skills) que, muitas vezes, “ficam de lado nos programas académicos e escolares”, disse à Lusa Inês Carmo, coordenadora do programa.
Assim, os jovens vão ter “aulas” de coaching para conhecerem os seus pontos fortes, definir os seus objetivos, estarem conscientes de onde querem chegar e o que é que têm de fazer para o conseguir.
Vão também adquirir técnicas de comunicação, de liderança, de trabalho em equipa, de empregabilidade e aprender a construir um Curriculum Vitae, a preparar uma entrevista de trabalho, entre outras competências.
Este programa surgiu na TESE por terem consciência “de que há um potencial muito grande nesta geração e que há uma série de jovens com talento, com paixões, com interesses e, por outro lado, também a noção da problemática no acesso ao mercado de trabalho”, disse a coordenadora à Lusa.
Um dos requisitos é serem jovens com algum contexto familiar ou social desfavorecido “porque esse fator ainda é um fator de menor igualdade no acesso ao emprego e à formação”, explicou Inês Carmo.
Após a formação, os jovens vão continuar a ser acompanhados pela TESE através de uma rede de participantes que vai ser criada. Nesta edição só participam jovens de Lisboa mas a TESE está a ponderar alargar, no próximo ano, aos jovens da Área Metropolitana do Porto.