Desde as 6.30h da manhã desta terça-feira que quem quiser deslocar-se ao aeroporto de Lisboa já pode fazê-lo através de metropolitano, graças à abertura do novo troço da Linha Vermelha.
Desde as 6.30h da manhã desta terça-feira que quem quiser deslocar-se ao aeroporto de Lisboa já pode fazê-lo através de metropolitano. Abriu o novo troço da Linha Vermelha do Metro de Lisboa, cuja extensão engloba, além da estação do Aeroporto, as novas estações de Moscavide e da Encarnação.
O alargamento do serviço do metro até ao aeroporto era um desejo antigo dos lisboetas e, para o constatar basta ter em conta que, logo nas primeiras horas de serviço, as carruagens encheram, não faltando passageiros a utilizar a nova ligação.
A ligação entre a Estação do Oriente, antiga estação terminal da Linha Vermelha, e o Aeroporto de Lisboa resulta de um investimento de cerca de 218 milhões de euros, estimando-se que vá permitir poupanças anuais a rondar os 2,8 milhões de euros.
Além disso, as três novas estações vão possibilitar, por ano, uma redução de 5 mil toneladas de emissões de CO2, graças às deslocações de automóvel que serão evitadas com o prolongamento da linha.
À margem da inauguração oficial da 55.ª estação da rede do Metro de Lisboa, que aconteceu ontem à tarde, o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, afirmou que “a ligação ao aeroporto antecipa uma das medidas que estava preconizada no plano estratégico e no estudo do ajustamento da oferta, que era a supressão de alguns serviços da Carris agora complementados com o metropolitano”.
Em comunicado, o Metro de Lisboa considerou que este empreendimento irá constituir “um importante interface para os passageiros do transporte aéreo e para a generalidade das pessoas que trabalham naquela zona” servindo, ao mesmo tempo, as zonas residenciais de Moscavide e Olivais – esta última uma das mais populosas de Lisboa, com cerca de 7% da população total da cidade.
A empresa estima que a extensão da linha em 3,3 quilómetros represente um aumento de 400 mil passageiros na média mensal de utilização do metro e justificou os atrasos na abertura das estações com a necessidade de formar pessoal e de serem feitos acabamentos e experiências.