A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste, que está à frente da petição, foi recebida pelo PCP, Verdes e PS. A origem da sua luta está na ameaça feita por parte do Governo de encerrar a parte da linha que liga, atualmente, o Cacém à Figueira da Foz.
Numa altura em que os impactos ambientais são uma das preocupações dos governos de todo o mundo, veio a público a notícia de que o Governo PS se preparava para encerrar 800 quilómetros de ferrovia. A medida surgia como contrapartida da ajuda concedida pela Troika a Portugal. Do total, 127 quilómetros correspondiam à Linha do Oeste.
Citado pela Lusa, o líder da comissão, José Rui Raposo, caracteriza o troço ferroviário como de “importância vital para o desenvolvimento económico e social da região do Oeste”. O documento recorda ainda que a requalificação da linha era uma das medidas constantes do Plano de Ação do Oeste
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Esta já é a segunda vez que este troço ferroviário é visado numa petição pública. Em setembro de 2010 chegou à Assembleia da República um documento semelhante. Assinado por mais de quatro mil pessoas, a petição reivindicava a “duplicação, eletrificação e correção de traçado de forma a permitir a circulação de comboios rápidos de passageiros intercidades e um serviço de mercadorias eficiente”.
A duração das viagens era outro dos pontos de enfoque. Os utentes exigiam um serviço “com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade, garantindo-se que, pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo direto de viagem não ultrapasse os 70 minutos”.
O documento que em agosto de 2010 ultrapassou as quatro mil assinaturas foi entregue em setembro, propondo a duplicação, electrificação e correção do traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos, intercidades, de passageiros e um serviço de mercadorias eficiente.
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