Ciência

Linguagem corporal positiva reduz níveis de stress

A psicóloga social Amy Cuddy revelou que uma postura corporal aberta e confiante aumenta os níveis de testosterona e reduz o cortisol no cérebro, substância responsável pelo stress.
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A linguagem corporal afeta o modo como os outros nos veem, mas também poderá alterar o modo como vivemos as nossas vidas. A psicóloga social Amy Cuddy revelou que uma postura corporal aberta e confiante aumenta os níveis de testosterona e reduz o cortisol no cérebro, substância responsável pelo stress.
 
Numa conferência de TED Talk, a investigadora explicou que basta “fingir” ser confiante para que os níveis de testosterona aumentem e a produção de cortisol seja reduzida no corpo humano. Da mesma forma, o estudo constatou que as pessoas com níveis de stress menores tendem a representar figuras dominantes aos olhos dos outros.

Esta teoria foi testada num grupo de pessoas que responderam ao seguinte desafio: durante dois breve minutos assumiram uma “posição aberta e de poder” e depois, num outro momento, assumiram durante dois minutos a postura oposta, de insegurança.

A análise à saliva dos participantes, após as duas experiências, revelou que a postura mais confiante levou ao aumento dos níveis de testosterona (hormona da confiança) e reduziu os níveis de cortisol (hormona do stress) no cérebro.


A especialista norte-americana admite que “algumas pessoas poderão ficar preocupadas com a ideia de fingirem ser alguém diferente e de se sentirem uma fraude”, mas defende que, neste caso, se trata mais de “fingir até sofrermos uma verdadeira transformação”.

“Sentir-se poderoso e confiante é um processo e algo que deve ser aprendido. Começa com pequenas mudanças na linguagem corporal, algo que todos conseguem fazer”, realça.

Ao longo da conferência de TED Talk, Amy Cuddy revela vários exemplos de figuras públicas que assumem ou não este tipo de posturas, correlacionando-os com os seus resultados e o sucesso que obtêm no desempenho das suas funções.
 

Para além da representação social e dos benefícios para a saúde, Amy Cuddy defende que pessoas com uma linguagem corporal confiante têm também mais facilidade em adaptar-se a situações de risco, a resolver problemas e a sentirem-se mais otimistas.
 

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