São feitas de plástico e não precisam de ser substituídas. Para além disso, estas lentes, que são implantadas através de uma operação simples, funcionam a qualquer distância, sob quaisquer condições de luz e agem como a lente de uma câmara, com três focos diferentes, oferencendo sempre uma imagem nítida tanto ao perto como ao longe.
Estes implantes têm pequenas ranhuras circulares que alteram a forma como a luz é dobrada, em várias partes da lente, o que permite uma mudança contínua quando se muda de foco.
Susan Wright, uma britânica de 57 anos, foi uma das primeiras pessoas do mundo a experientar a inovação. Decidida a fazer a cirurgia a ambos os olhos, a mulher contou ao jornal The Telegraph que, a partir daí, a sua visão melhorou consideravelmente: “tudo se torna mais nítido e as cores são muito mais brilhantes”.
Jenny Brindley, de 58 anos, também implantou estas lentes inovadoras. “Antes da operação a minha visão estava a deteriorar-se muito. As imagens estavam tornar-se cada vez mais amarelas”, contou a terapeuta da fala ao jornal britânico.
“Depois da operação consegui ver, pela primeira vez, o meu quarto claramente. Pela primeira vez disse ao meu marido que a camisola dele era roxa. Sempre pensei que era castanha. É muito melhor do que esperava”, desabafou.
Contudo, estas intervenções não são comparticipadas pelo estado e cada lente pode chegar a custar 5 mil euros.
O The Telegraph conta ainda que, no Reino Unido, existem quase dois milhões de pessoas que vivem com pouca visão, um problema que se agrava com a idade.
Uma em cada cinco pessoas com mais de 75 anos e umaem cada duas pessoas com mais de 90 anos de idade vivem com grandes dificuldades de visão.
Notícia sugerida por Maria da Luz