A notícia foi avançada pela leiloeira Veritas, que explicou à Agência Lusa que a obra de Pomar – um acrílico sobre tela de 1973 com 162cm por 114cm – estava entre os mais de 300 lotes que foram apresentados no primeiro leilão de arte moderna e contemporânea da empresa.
O quadro de Júlio Pomar foi o que conseguiu a oferta mais elevada. Seguiram-se uma obra de Paula Rego, “Sem Título”, que foi vendida por 40 mil euros, e um óleo sobre tela de Júlio Resende que atingiu o mesmo valor.
Igor Olho Azul, sócio da leiloeira, afirmou que foram vendidas 65% das obras que se apresentaram a leilão, sobretudo dos artistas mais conceituados. Porém, o valor global da venda ainda não está totalmente calculado.
“As expetativas eram altas para este primeiro leilão de arte moderna e contemporânea, mas mantínhamos algumas reservas por causa da atual situação de crise. O resultado explicou o que esperávamos”, confessou o responsável.
O leilão contou ainda com obras de artistas como Cesariny, Nadir Afonso, Manuel Cargaleiro, Gerard Schlosser, Almada Negreiros e Graça Morais, entre outros.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]