Sociedade

Jovens portugueses têm estilo de vida saudável

A maior parte dos jovens portugueses não sai à noite, não fuma, não bebe álcool e usa preservativo quando tem relações sexuais. Um estudo realizado a mais de cinco mil adolescentes mostra que os jovens portugueses têm comportamentos adequados e um es
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A maior parte dos jovens portugueses não sai à noite, não fuma, não bebe álcool e usa preservativo quando tem relações sexuais. Um estudo realizado a mais de cinco mil adolescentes mostra que os jovens portugueses têm comportamentos adequados e um estilo de vida saudável.

Seis em cada dez não saem à noite com os amigos e o consumo de tabaco e de álcool diminuiu em quatro anos: um quinto dos jovens responde que já se embriagou mas apenas uma ou três vezes. Apenas na experimentação de drogas o indicador é menos positivo, tendo registado o aumento de umas décimas, nos últimos quatro anos.

Estes são os resultados preliminares do estudo realizado pela Faculdade de Motricidade Humana para a Organização Mundial de Saúde. O estudo foi apresentado ontem, em Lisboa, e os resultados finais serão conhecidos em Abril.

O estudo conlui também que os jovens iniciam a vida sexual por volta dos 16 anos e que essa “iniciação” não está relacionada com o consumo de álcool ou de drogas (87,3 por cento). Em termos de prevenção de doenças e gravidez, 96,2% das raparigas usam o preservativo, enquanto nos rapazes essa percentagem é de 94,2.

Trata-se de um estudo colaborativo feito de quatro em quatro anos, com o objectivo de estudar os estilos de vida e os comportamentos adolescentes. Os dados portugueses foram recolhidos para o relatório de 2012, onde se reúne a informação de outros 43 países.

“Há questões que fazem muito barulho [como o bullying] mas que não são universais. Há realidades que são só da nossa rua”, justifica a coordenadora portuguesa Margarida Gaspar de Matos (da FMH) ao jornal Público. Por isso, apesar da crise económica, “cada vez há menos miséria cultural e económica em Portugal”.

“Há nichos preocupantes mas residuais, pelo menos no modo como os alunos percebem e nos relatam os factos”, aponta a professora da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa.

Segundo o inquérito feito a cinco mil jovens de 136 escolas públicas (as mesmas desde 1998), os pais também melhoraram a sua escolaridade, um factor que pode ser responsável pela melhoria destes indicadores.

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