Tisha Shelton está a tornar-se uma inspiração para milhares de pessoas depois ter criado um canal no Youtube. A jovem, que nasceu sem braços, mostra ao mundo como faz, com os pés e com muita habilidade, as tarefas banais do quotidiano.
Tisha Shelton, uma norte-americana de 25 anos, está a tornar-se uma inspiração para milhares de pessoas depois de ter criado um canal no Youtube onde partilha os seus vídeos. A jovem, que nasceu sem braços, mostra ao mundo como faz, com os pés e com muita habilidade, as tarefas banais do quotidiano, sempre de sorriso no rosto e com boa disposição.
“Tisha UnArmed” (algo como “Tisha sem braços”, em tradução livre) é o nome do canal que, em cerca de três meses, tem já mais de 15 mil subscritores. A ideia surgiu associada à necessidade de Tisha de encontrar um emprego na área do design gráfico, em que se formou. Dada essa necessidade, a jovem decidiu provar aos empregadores que consegue fazer tudo o que qualquer outra pessoa faz (ou até mais).
“Olá a todos, sou a 'Tisha UnArmed' e estou aqui para responder a todas as vossas questões sobre não ter braços. Como podem ver, eu não os tenho”, afirma Tisha no início de cada um dos seus vídeos. Na sua publicação mais popular, a designer explica como se veste com os pés todas as manhãs, colocando, com a ajuda do pé direito, um soutien, uma t-shirt e uns calções.
O vídeo em questão já foi visualizado por quase 1 milhão de pessoas, mas os restantes não ficam atrás em termos de sucesso. Há ainda, por exemplo, vídeos em que Tisha ensina a tomar conta de um cão, a conduzir, a fazer uma sandes de manteiga de amendoim ou a pôr maquilhagem, sempre com os pés.
A norte-americana conta ainda aos seus utilizadores como fazer algo tão rotineiro como comer uma banana, limpar a casa ou ir às compras, tudo com uma pitada de descontração. “Vivo de forma independente e consigo fazer tudo sozinha. Conduzo, cozinho, aspiro, tomo banho e vou à casa-de-banho sozinha”, sublinha, num dos seus vídeos, no qual dá a conhecer a sua história.
De acordo com a jovem, o segredo para enfrentar a situação é pôr os lamentos de parte. “Não podemos simplesmente sentar-nos em casa e lamentarmo-nos por não termos braços. Eu não podia ficar fechada em casa e não fazer nada durante a minha vida inteira porque tinha de ter braços para isto ou para aquilo. Essa não sou eu”, conclui.
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