Uma jovem portuguesa foi convidada para dirigir o Centro de Língua Portuguesa Camões, Universidade de Massachusetts, em Boston, nos EUA. A ex-aluna da Universidade do Minho diz estar a viver o "sonho americano", depois de vários anos de luta para dei
Uma jovem portuguesa foi convidada para dirigir o Centro de Língua Portuguesa Camões, Universidade de Massachusetts, em Boston, nos EUA. A ex-aluna da Universidade do Minho diz estar a viver o “sonho americano”, depois de vários anos de luta para deixar “uma marca portuguesa no Mundo”.
Depois da licenciatura em Português e Inglês e do mestrado em Português Língua Não Materna, a portuguesa de 33 anos foi assistente de línguas em Rennes, França, no âmbito do programa Sócrates-Comenius.
No regresso a Portugal, deu explicações, lecionou inglês no 1º ciclo de escolaridade, foi docente em Valongo e Albufeira e, por fim, convidada para dar aulas de Português a estrangeiros na Universidade do Minho.
Hoje, partilha o bairro onde vive com atores como Ben Affleck e Uma Thurman e é diretora deste centro na universidade que formou um dos fundadores do Twitter. “Quando consegui a vaga do Instituto Camões para os EUA percebi que toda a aprendizagem que fiz foi um trampolim para estar onde estou”, conta a jovem.
Natural de Vizela, no distrito de Braga, Maria Madureira diz ter desde sempre “uma grande paixão” pela cultura e literatura portuguesa, inglesa e americana. E por se sentir “bem e tão portuguesa nos EUA como em Portugal”, garante que voltar a Portugal, nos próximos tempos, não faz parte dos planos.
O Centro Camões em Boston serve um estado com mais de um milhão de lusofalantes e visa reforçar as ações para alunos de Português da Universidade de Massachusetts, docentes da rede de escolas de Português e público em geral, com ciclos de cinema e música, tertúlias, escrita criativa, prática de conversação e cursos.
“É um desafio aliciante e quero muito contribuir para deixar a marca de Portugal no Mundo”, afirma a professora. “Devemos continuar com este trabalho para que o Português encontre um lugar de destaque e seja cada vez mais apetecível para as comunidades não lusófonas, como língua de comunicação e sobretudo de cultura”.
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