Até dia 12 de Junho, os munícipes de Lisboa podem submeter as suas propostas para o Orçamento Participativo (OP) da cidade. Este ano o OP terá um orçamento de 2,5 milhões de euros para concretização dos projetos eleitos.
Até dia 12 de Junho, os munícipes de Lisboa podem submeter as suas propostas para o Orçamento Participativo (OP) da cidade. Este ano o OP terá um orçamento de 2,5 milhões de euros para concretização dos projetos eleitos.
Após a fase de inscrições, dá-se início à análise técnica das propostas e será apresentada, no ínicio de Outubro, uma lista provisória de projetos para depois arrancar o processo de votação pública, de 15 de Outubro a 20 de Novembro.
As propostas poderão ser entregues online, nas sessões participativas, no atendimento presencial, na rua de S. Julião nº 149 (Baixa de Lisboa, junto à rua do Ouro), todas as quartas e sextas-feiras entre as 12h30 e as 15horas ou ainda em qualquer balcão de atendimento da CML.
Apesar de apenas ter sido lançado há cinco dias, o OP já recebeu 13 propostas dos cidadãos, entre elas um projeto que quer espalhar chuveiros públicos em jardins, parques e espaços verdes, para que as pessoas que praticam atividade física ou para as pessoas sem abrigo possam tomar um banho.
88 projetos aprovados desde o primeiro OP
Desde o primeiro o OP, em 2008, já foram apresentadas mais de 5 mil propostas das quais foram aprovados 88 projetos, com destaque para o Centro de Inovação da Mouraria, a Casa dos Animais de Lisboa, o Rocódromo Municipal Indoor (modalidade de escalada), o Circuito Lisboa a Mexer (4 provas de corridas e caminhadas na cidade), a reabilitação da Igreja de S. Cristóvão, a incubadora de empresas Start Up Lisboa e muitos outros.
A abertura das candidaturas foi anunciada segunda-feira pelo pridente da camara Fernando Medina. No evento, o autarca salientou o êxito desta iniciativa para a cidade salientando que “Lisboa foi a primeira capital a ter um orçamento participativo e já é um elemento de sucesso na governação da cidade”.
“É uma forma de dar poder às comunidades para desenvolverem os seus próprios projetos, é a capacidade de mobilizar as energias das pessoas: estudantes, grupos de amigos, coletividades, freguesias, é dar a voz a todos na cidade. Ao longo destes anos o OP foi uma importante ferramenta que nos apontou o futuro para a cidade de Lisboa”, acrescentou o autarca.