Nada como um pneu furado para dar cabo do nosso dia. Mas no futuro este contratempo poderá deixar de acontecer. A Michelin já está a comercializar, para veículos pesados, um pneu sem ar que resiste a qualquer furo.
Nada como um pneu furado para dar cabo do nosso dia. Mas no futuro este contratempo poderá deixar de acontecer. A Michelin já está a comercializar, para veículos pesados, um pneu sem ar imune a qualquer furo.
A multinacional francesa batizou a solução de X Twell – um pneu que combina a tecnologia dos pneumáticos tradicionais com a técnica das rodas e que já demonstrou ser mais resistente durando mais três anos do que o pneu normal com câmara de ar.
A empresa explica, em
comunicado, que esta inovação começou a ser desenvolvida em 2005 e agora ganhou um novo fôlego com a intervenção da rainha do mundo dos pneus.
Nos primeiros anos, o equipamento só foi fornecido a veículos do exército mas, no final de 2014, a Michelin pôs finalmente o produto À venda, embora ainda só esteja disponível para veículos pesados (como tratores).
Ao contrário dos pneus tradicionais – que contêm no seu interior uma câmara cheia de ar facilmente perfurável – os X Tweel usam uma roda feita de poliuretano moldável que é preenchida por vários raios feitos do mesmo material.
Esta roda/pneu tem ainda um centro de metal e um exterior reforçado a toda à volta. Os raios flexíveis tornam o pneu facilmente adaptável a várias superfícies e a ausência de câmara de ar impede a ocorrência de furos.
Ou seja, a solução oferece mais segurança e resistência. Nos vídeos de apresentação da X Tweel vemos os tratores e camiões a percorrerem pavimentos altamente acidentados, por exemplo com cascalho solto, sem registarem qualquer problema nos pneus.
Contudo, as X Tweel ainda não estão disponíveis para os veículos do dia-a-dia já que não estão desenhadas para atingir velocidades acima dos 80 quilómetros hora, segundo relata o site norte-americano Smithsonian.
Nos testes realizados esta inovadora roda mostrou um comportamento indesejável a velocidades mais altas – em termos de temperatura, cheiro e ruído. Depois de ultrapassadas estas pequenas falhas, a solução irá, certamente, chegar ao mercado dos veículos domésticos.
Notícia sugerida por Maria da Luz
[Notícia alterada a 29 de Janeiro para corrigir a localidade da sede da Michelin]
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