Acaba de chegar ao mercado o primeiro vinho 100% "vegan" português. O vinho, branco e sem qualquer vestígio animal, chama-se "Maximo'S 2012" e é produzido pela Alveirão Sociedade Agrícola do Vale Godinho, na região vitivinícola do Tejo.
Acaba de chegar ao mercado o primeiro vinho 100% “vegan” português. O vinho, branco e sem qualquer vestígio animal, chama-se “Maximo'S 2012” e é produzido pela Alveirão Sociedade Agrícola do Vale Godinho, na região vitivinícola do Tejo.
Um comunicado enviado ao Boas Notícias explica que, “para além de não ter vestígios de produtos animais, este vinho é produzido a partir de uma vinha biológica e com uma série de técnicas que o tornam totalmente 'vegan', como, por exemplo, uma filtragem exclusivamente mineral”.
Este novo vinho português é destinado, sobretudo, ao mercado externo, com destaque para países como a Áustria, a Alemanha e a Holanda, onde a procura por este tipo de produto é mais intensa.
No entanto, o vinho vai estar também disponível em supermercados biológicos espalhados por Portugal. De acordo com o produtor, vão ser colocadas no circuito comercial cerca de oito mil garrafas “Maximo'S 2012” ao preço de 8,50 euros cada.
“O lançamento deste vinho é um marco para a região do Tejo, que tem demonstrado não só primar pela qualidade dos vinhos que produz, mas também por uma aproximação a todas as exigências do mercado, mesmo aquelas que, para já, se apresentam como um nicho”, afirma João Silvestre, diretor-geral da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo).
Segundo o responsável, este é um vinho que já estava a ser pensado há bastante tempo, já que, de acordo com as estatísticas europeias, embora apenas 0,7% da população se assuma como vegan, 70% questiona-se sobre a existência deste tipo de produtos.
No entender de João Silvestre, as tendências de mercado mostram que, no curto prazo, a procura de produtos livres de substâncias animais vai continuar a aumentar em todo o mundo, facto provado pela adoção de medidas e de normas para regular os vinhos vegan que já está a deocrrer em países como os EUA, o Chile, a Austrália ou a África do Sul.
Saliente-se que, de acordo com o site do Centro Vegetariano português, a maioria dos vinhos é, após a fermentação, refinada com produtos de origem animal como o sangue, a medula óssea, a quitina (base orgânica das partes duras dos insetos e crustáceos como camaraões e caranguejos), a albumina de ovo, o óleo de peixe, entre outros.
