Depois de em 2008 a Islândia ter entrado em bancarrota devido ao colapso do sistema bancário nacional, o país volta a reerguer-se. Em apenas dois anos, a taxa de desemprego no país nórdico desceu de 12% para 5%, confirmando-o como um caso de sucesso.
Depois de em 2008 a Islândia ter entrado em bancarrota devido ao colapso do sistema bancário nacional, o país volta a reerguer-se. Em apenas dois anos, a taxa de desemprego no país nórdico desceu de 12% para 5%, confirmando-o como um caso de sucesso.
De acordo com os dados conhecidos, esta sexta-feira, através do gabinete de estatísticas deste país, existem na Islândia mais de 180.770 pessoas que fazem parte da população ativa, das quais 171.700 trabalham e apenas 9.000 se encontram desempregadas, no momento.
Desta forma, a cotação da Islândia na agência financeira, Standard & Poor`s (S&P), é de BBB-, melhor que a de Portugal e Espanha, sendo considerada pela agência uma economia “próspera e flexível”, com boas políticas que incentivam a criação de emprego e o crescimento económico sustentável.
A S&P também acrescenta que “o rápido ajustamento a seguir à crise, tanto orçamental como da balança externa, permitiu à Islândia completar o programa do FMI e recuperar o acesso aos mercados”.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes e Elsa Martins]
FMI considera Islândia um exemplo a seguir
Recentemente, a chefe da missão do FMI na Islândia, Daria Zahkarova, disse à Bloomberg que este país era um “exemplo a seguir” e que a Islândia tinha “uma perspetiva muito positiva de crescimento, especialmente para este ano e para o próximo”.
O compromisso do país em cumprir com o programa de ajuda estabelecido por esta instituição financeira internacional e a escolha em responsabilizar as organizações credoras em detrimento de medidas de austeridade aplicadas aos cidadãos conduziram a uma recuperação forte e sustentável da economia.
“O facto de a Islândia ter conseguido manter um sistema de bem-estar social face a uma consolidação fiscal muito significativa é um dos maiores feitos do governo da Islândia”, concluiu a chefe de missão.