Com a criação de uma plataforma que avalia ambientes inteligentes, José Luís Silva, acaba de conquistar o prémio "Melhor Tese Ibérica de Doutoramento em Sistemas e Tecnologias de Informação".
Com a criação de uma plataforma que avalia ambientes inteligentes, José Luís Silva, doutorado em Informática pela Universidade do Minho, acaba de conquistar o prémio ibérico “Melhor Tese Ibérica de Doutoramento em Sistemas e Tecnologias de Informação”.
Os sistemas inteligentes, que permitem acompanhar o movimento dos utilizadores e fornecer-lhes informações sobre o ambiente em que circulam, estão a registar um crescimento exponencial. É o caso, por exemplo, dos sistemas que fornecem a cuidadores de saúde informações sobre movimentos (ou ausência de movimento) e quedas de idosos.
No entanto, os testes finais destes equipamentos podem ser muito dispendiosos, e é este problema que a plataforma desenvolvida pelo doutorado português vem resolver, através de um sistema que “avalia e testa rapidamente ambientes inteligentes nas fases iniciais do seu desenvolvimento, através do uso de um servidor de aplicações 3D e uma ferramenta de modelação”, explica o comunicado oficial da universidade, enviado ao Boas Notícias.
Intitulada “Prototipagem Rápida de Ambientes Computacionais Ubíquos”, a tese destacou-se entre 27 projetos ibéricos e conquistou o prémio principal da competição organizada pela Associación Ibérica de Sistemas y Tecnologías de Información.
Ao Boas Notícias, o jovem investigador explica que a plataforma permite uma análise mais rigorosa de sistemas (ou ambientes inteligentes), que “futuramente vão estar muito mais presentes no nosso dia a dia, nomeadamente, através das áreas ligadas à saúde, indústria e entretenimento.”
Sobre o galardão que acaba de receber, José Luís Silva diz ser um reconhecimento da “qualidade da formação e da investigação presente na UMinho.”
José Luís Silva, natural de Braga, licenciou-se em Engenharia de Sistemas e Informática e fez a tese de doutoramento no âmbito do “programa doutoral em Informática – um projeto promovido pelas universidades do Minho, Aveiro e Porto, que incluiu vários períodos de investigação na Universidade de Newcastle”, avança o comunicado.
O premiado foi também finalista do Fraunhofer Portugal Challenge 2012. Atualmente dá aulas na Universidade da Madeira e é investigador do Madeira Interactive Techonologies Institute.
José Luís Silva, com 29 anos, “conta já com várias publicações científicas e participa em conferências, nacionais e internacionais”, conclui o comunicado da UMinho.
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