Em Idanha-a-Nova, um empreendedor luso criou a 'Cerveja Templária', o novo produto artesanal que visa promover o turismo daquela região. O Boas Notícias falou com Gildo Fortes, o autor por detrás desta bebida inovadora, inspirada na vila medieval do
Em Idanha-a-Nova, um empreendedor luso criou a 'Cerveja Templária', o novo produto artesanal que visa promover o turismo daquela região. O Boas Notícias falou com Gildo Fortes, o autor por detrás desta bebida inovadora, inspirada na vila medieval do distrito de Castelo Branco.
por Margarida Cruz
Terminada a licenciatura em Marketing, o empresário autopropôs-se ao desafio de encontrar o produto que faltava para estimular o turismo naquela região. “Numa altura em que o artesanato e a tradição têm alguma importância, a cerveja fabricada artesanalmente era um produto que faltava”, conta ao Boas Notícias.
Perante isto, Gildo lançou-se na aprendizagem de produção de cerveja artesanal e estudou o melhor nome para identificar a terra representada na bebida. A sua vertente histórica e raízes templárias facilitaram a escolha: a nova cerveja de Idanha-a-Nova seria a 'Templária'.
“Há uma grande diferença da cerveja artesanal para a cerveja industrial. É uma bebida muito mais compacta, a cor é mais opaca, podemos melhorar o gosto – torná-lo mais ou menos flora -, provar o sabor do mel e do cereal”, esclarece o empresário de 44 anos, natural de Angola.
“O próprio travo, a cor, o aroma, o sabor… É tudo diferente. A cerveja artesanal não puxa muito a aromas, vive da própria cevada, o que faz com que, depois de beber, se fique com um paladar muito agradável”, acrescenta, sublinhando que, prova do sucesso da cerveja produzida artesanalmente é o facto de as mulheres a “apreciarem muito”.
“O próprio travo, a cor, o aroma, o sabor… É tudo diferente. A cerveja artesanal não puxa muito a aromas, vive da própria cevada, o que faz com que, depois de beber, se fique com um paladar muito agradável”, acrescenta, sublinhando que, prova do sucesso da cerveja produzida artesanalmente é o facto de as mulheres a “apreciarem muito”.
Com um “gosto homogéneo para todas as pessoas”, a 'Cerveja Templária' é o resultado de um investimento pessoal que rondou os 2.500 euros, incluindo viagens, formações em Espanha e na Alemanha, leveduras, fermentadores, densímetros, malte, lúpulo, água, entre outros.
Uma vez concluída, a nova cerveja foi apresentada ao presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jaciento, que “ficou muito satisfeito e até interessado em apoiar a iniciativa”.
A bebida deve, agora, integrar o projeto 'Terras de Idanha', marca registada pela autarquia que engloba produtos típicos do concelho e os coloca à venda em mais de 200 lojas no país, no âmbito de uma estratégia de criação de circuitos de comercialização.
O próximo passo passa pela instalação de uma micro cervejaria na Zona Industrial de Idanha-a-Nova, mas, até lá, há “todo o outro processo mais técnico que é licenciar, apresentar a candidatura, etc.” As previsões apontam para que a 'Templária' passe a ser comercializada já a partir do segundo semestre de 2014, com produções apresentadas em feiras da região.
Ainda assim já é possível fazer um balanço das reações à nova estrela de Idanha-a-Nova. Gildo garante que estas têm sido “muito positivas e entusiastas, uma vez que as pessoas da região ganharam mais uma marca, mais um produto que é deles e do seu turismo, único em Portugal”.