O monge budista Matthieu Ricard vai estar em Portugal, entre os dias 02 e 05 de Maio, numa visita de quatro dias durante a qual vai realizar duas conferências: uma em Lisboa e outra no Porto.
O monge budista Matthieu Ricard vai estar em Portugal, entre os dias 02 e 05 de Maio, numa visita de quatro dias durante a qual vai realizar duas conferências: uma em Lisboa e outra no Porto.
Em Lisboa, Matthieu vai marcar presença na Aula Magna, dia 04 de Maio, pelas 21h00, para uma conferência sob o tema “Altruísmo e Felicidade”, inspirada no seu último livro “Em Defesa do Altruísmo”.
No dia 05 de Maio, o monge estará na cidade do Porto, na Biblioteca Almeida Garrett, (Palácio de Cristal) pelas 18h30, para uma conferência onde o tema será “Meditação e Ciência”, num debate com prestigiados neurocientistas sobre a relação entre estas duas formas de entender a mente humana.
As receitas de bilheteira deste evento reverterão integralmente para o Centro de Apoio ao Sem Abrigo, IPSS (CASA).
As entidades que promovem a vinda de Matthieu Ricard são a Fundação Kangyur Rinpoche e a Songtsen.
Os bilhetes para a conferência de Lisboa podem ser adquiridos através da Ticket line ou na bilheteira da sala, na Fnac, na Agência Abreu, na Worten, no C. C. Dolce Vita, na Megarede e no El Corte Inglês (Lisboa e Gaia). As entradas têm um custo de 15 euros para o público em geral e 10 euros para estudantes.
Da genética para os Himalaias
Matthieu Ricard, de origem francesa, é um monge budista que reside no mosteiro Shechen Tennyi Dargyeling, no Nepal. Nascido em Aix-les-Bains, França, Matthieu é filho do filósofo francês Jean-François Revel e fez a sua primeira viagem à Índia em 1967.
Doutorado em genética molecular pelo Instituto Pasteur, em 1972, Matthieu decidiu pouco depois abandonar sua carreira científica e dedicar-se ao budismo. Nessa altura foi para os Himalaias onde estudou com Kangyur Rinpoche e outros mestres como Dilgo Khyentse Rinpoche.
Ricard é autor de vários livros que abordam, entre outros temas, o budismo, a espiritualidade e a felicidade. É também tradutor de textos budistas e fotógrafo.
No mundo ocidental o monge foi batizado como a “pessoa mais feliz do mundo” depois de participar num estudo da Universidade de Wisconsin–Madison sobre a felicidade, onde atingiu uma pontuação muito acima da média nos testes realizados a centenas de voluntários.