Um homem despiu-se e rastejou apenas de boxers sobre um rio congelado em Inglaterra para salvar o seu cão que caíra à água numa zona onde o gelo se tinha quebrado.
Um homem despiu-se e rastejou apenas de boxers sobre um rio congelado em Inglaterra para salvar o seu cão que caíra à água numa zona onde o gelo se tinha quebrado. O caso aconteceu no último domingo na zona de Dedham, em Essex, e está a causar tanta polémica como comoção um pouco por todo o mundo.
Eram cerca de 10.00h da manhã quando o britânico, cuja identidade não é conhecida, decidiu deslizar praticamente sem roupa pelo rio Stour com o propósito de resgatar o animal de estimação. O gelo acabou por voltar a partir mas, para surpresa de quem assistiu, tanto o cão como o dono conseguiram sair da água gelada em segurança.
Paul Wenborne, de 52 anos, que também passeava o cão naquela altura, testemunhou o episódio e contou à BBC como tudo ocorreu. “Não consegui acreditar no que estava a ver”, confessou o britânico. “Estava com dois amigos e estávamos precisamente a conversar sobre o que faríamos caso um dos nossos cães saltasse para o gelo quando olhámos e nos apercebemos da cena”, acrescentou.
Wenborne, que salientou que muitas vezes se ouvem histórias de pessoas que morrem em situações do género, caraterizou o comportamento do homem como “um ato tolo de bravura”. No entanto, apesar das dificuldades que fizeram os presentes temer o pior, “ele conseguiu e o cão parecia estar ótimo”, contou a mesma fonte.
Embora muitos o considerem um ato heróico há também quem condene o comportamento do desconhecido, nomeadamente os bombeiros britânicos. Stuart McMillan, um dos responsáveis locais, alertou para o facto de “o gelo poder ter apenas a grossura de uma casca de ovo”, pelo que “quem cair na água pode ficar preso sob o gelo e só conseguirá sobreviver breves minutos”.
“Muitas pessoas têm a tendência de ir atrás dos cães para cima do gelo e eu peço-lhes que não o façam. Não vale a pena correr o risco, até porque, normalmente, os animais conseguem sair do gelo sozinhos e voltar para um local seguro, ao contrário dos donos”, rematou.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]