Para fomentar a integração dos seropositivos no trabalho e proibir práticas discriminatórias durante a contratação, a OIT lançou uma recomendação que, embora não seja vinculante, obriga os parlamentares dos 178 Estados membros da OIT a debater o texto e propor medidas que façam valer os direitos dos doentes de Sida no mundo do trabalho.
A OIT pretende, assim, “encontrar a forma de fazer frente ao estigma e à discriminação que ainda geram a supressão de empregos e dificultam o acesso de pessoas que vivem com o HIV”, explicou à AFP Josée Laporte, responsável pelos programas da OIT sobre a Sida.
O objetivo desta nova resolução passa também por estimular um maior envolvimento das empresas na promoção do “acesso universal à prevenção, ao tratamento e ao apoio no combate ao VIH e à sida”.
Nesse sentido, A OIT recomenda aos empresários o desenvolvimento de formações específicas para seropositivos, já que estes, devido à doença, não podem cumprir os seus horários ou determinadas funções.