Neste Dia Mundial, Armando Carvalho, membro do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, sublinha, em comunicado de imprensa, que “Portugal tem um acesso à terapêutica sem paralelo na Europa, com o custo integralmente suportado pelo Estado”.
O especialista admite "algum atraso" no arranque do tratamento destes doentes, "relacionado com a impossibilidade de dar uma resposta a todos os doentes simultaneamente".
No Congresso Português de Hepatologia, realizado recentemente no Porto, foram apresentadas comunicações sobre a experiência de cinco centros portugueses no tratamento da hepatite C em 2015.
Segundo esses relatórios, em 800 doentes (aproximadamente 50% não respondedores a tratamento anterior e 50% cirróticos), com avaliação às 12 semanas após tratamento houve cura virológica em cerca de 95% dos casos.
Doentes não diagnosticados
Contudo, diz o especialista, numa visão do total de infetados em Portugal "existem seguramente muitos doentes por diagnosticar, impondo-se uma estratégia de rastreio dirigido a grupos com maior probabilidade de infeção, de modo a levar o benefício do tratamento ao maior número possível de doentes".
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