Sociedade

Gulbenkian quer “contribuir muito na área social”

O novo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, afirmou na quinta-feira, em Lisboa, que a instituição "tem de contribuir muito na área social", em Portugal, face à difícil crise que o país atravessa.
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O novo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, afirmou na quinta-feira, em Lisboa, que a instituição “tem de contribuir muito na área social”, em Portugal, face à difícil crise que o país atravessa.

De acordo com a Lusa, Artur Santos Silva falava aos jornalistas na sede da Fundação Gulbenkian, no final da cerimónia de início de mandato. O novo presidente sucede a Emílio Rui Vilar, que dirigiu a instituição nos últimos dez anos.

“Temos de contribuir muito na área social, porque é aí que as questões do nosso tempo estão a provocar as feridas e fraturas mais complexas”, avaliou Santos Silva, sobre os principais desafios da Gulbenkian para o futuro.

Ainda sobre os próximos cinco anos de mandato que assumiu ontem, o novo presidente da Gulbenkian, de 70 anos, defendeu que a instituição “tudo deve fazer para enfrentar desafios muito complexos” da atualidade.

“Sobretudo procurar um caminho que valorize os portugueses, valorize o mundo com a nossa contribuição”, salientou. Defendeu, nesse sentido, “mais conhecimento, mais tempo para pensar”.

Santos Silva também defendeu a criação de novos públicos – “com atenção especial para as gerações mais jovens” — para as atividades da Fundação, criada em 1956, em Portugal, pelo mecenas arménio que lhe deu o nome, Calouste Sarkis Gulbenkian.

Sobre a sua permanência na presidência do BPI, Artur Santos Silva disse que – “devido ao período difícil para o sistema financeiro e para o país” – essa tinha sido uma condição essencial na aceitação do convite para dirigir a Gulbenkian.

Rui Vilar como administrador não executivo

Relativamente ao presidente cessante, Santos Silva comentou que Rui Vilar “tem um conhecimento profundíssimo da instituição e dos problemas do nosso tempo e, com o capital que ele tem, vai ajudar muito no trabalho a fazer” na Gulbenkian.
 
Na primeira reunião do Conselho de Administração presidida por Artur Santos Silva, realizada antes da cerimónia, Rui Vilar foi, por unanimidade, cooptado como administrador não executivo da Fundação.

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