Com um custo total que ronda os 150 mil euros, o ´Gui dance` é financiado “em parte pelo contrato-programa com a Câmara Municipal de Guimarães e em parte pela articulação com a Capital Europeia da Cultura”, dado que tem prevista a sua continuação em 2012.
Na apresentação do evento à comunicação social, José Bastos, diretor do Centro Cultural Vila Flor, vincou o seu carácter internacional e o estímulo à criação artística, já que além dos espetáculos também haverá sessões educativas destinadas a maiores de seis anos.
Francisca Abreu, vereadora da Cultura na Câmara Municipal de Guimarães, salientou a intenção de criar no Vila For “mais uma iniciativa âncora, eclética e assente na contemporaneidade”.
A autarca lembrou que no município vimaranense “a dança já tem história” enquanto aposta cultural, prosseguindo agora essa opção a par de outras como o Guimarães Jazz ou os Encontros Internacionais de Música.
9 dias com dança
O Australian Dance Theatre vai abrir o festival no dia 10 de Março. A companhia estreia-se em Portugal com “Be Your Self”, um espectáculo co-produzido pelo CCVF, que co-produz também “Entre Todas as Coisas”, de Teresa Prima, com estreia nacional marcada para o dia 16 do próximo mês. Antes, Amélia Bentes apresenta “Mapacorpo” (dia 11) e a companhia Rosas traz de volta a Portugal ” Rosas Danst Rosas” (dia 12).
O evento continua no dia 17, com “Electra – A sagração da Primavera”, uma produção da companhia Olga Roriz. No dia seguinte, “Ar ao Vento”, de Lígia Soares e “Era uma coisa mesmo muito abstracta”, de Andrea Soares, partilham o palco do pequeno auditório.
Dia 19 o GuiDance encerra com outra proposta internacional, “Babel (Words)”, dos belgas Sidi Larbi Cherkaoui e Damien Jalet. Os bilhetes para o festival custam entre 5 e 12,50 euros, existindo uma assinatura de 50 euros que dá entrada em todos os espetáculos.