“A Greenpeace pede proteção imediata destas águas até que seja adoptado um regime de gestão internacional que protege efectivamente o oceano Árctico,” afirmou Frida Bengtsson, da campanha dos oceanos da Greenpeace Nórdica, em comunicado.
“Qualquer pescaria que esteja a emergir neste oceano deve ser imediatamente proibida até que a comunidade científica tenha oportunidade de investigar este ecossistema e a forma como está a ser afectado pelas alterações climáticas”, defende a organização ambientalista.
De acordo com a Greenpeace, estes mares podem servir de viveiros para as espécies que estão em perigo, como o bacalhau. Lanka Horstink, responsável pela campanha de oceanos da Greenpeace em Portugal, afirma que “com os cientistas a alertar para o colapso iminente da maioria dos stocks de bacalhau existentes, é fundamental proteger o último refúgio desta espécie dominante no mercado de peixe português, recusando o peixe proveniente deste território ou bacalhau que tenha sido capturado por arrasto de fundo”.