Um grupo de cidadãos que assistia, esta sexta-feira de manhã, ao plenário da Assembleia da República levantou-se e começou a cantar a canção "Grândola Vila Morena" no momento em que o primeiro-ministro discursava sobre o desemprego.
Um grupo de cidadãos que assistia, esta sexta-feira de manhã, ao plenário da Assembleia da República levantou-se e começou a cantar a canção “Grândola Vila Morena” no momento em que o primeiro-ministro discursava sobre o desemprego.
Tratou-se de um protesto pacífico organizado pelo movimento “Que se lixe a Troika”, contra os elevados números do desemprego anunciados esta semana e que apontam para uma taxa que atinge já os 16,9%.
Entre os manifestantes estão cidadãos ligados ao movimento e algumas figuras públicas, como Carlos Mendes (cantor), Vera Mantero (coreógrafa), Nuno Ramos de Almeida (jornalista), Miriam Zaluar (jornalista e ativista social) e Garcia Pereira (advogado). Entretanto, os cidadãos foram escoltados e identificados pela PSP.
Quando retomou a palavra, Passos Coelho comentou que, das formas de interromper o plenário, “esta foi manifestamente a de mais bom gosto”.
O primeiro-ministro estaria talvez a referir-se ao incidente que ocorreu recentemente, durante outro debate da assembleia, quando um homem interrompeu o parlamento gritando “agora falo eu!”, no momento em que a presidente da Assembleia dava a palavra a Passos Coelho.