Uma gata salvou a vida da dona, que não sabia que sofria de cancro na mama, ao chamar a sua atenção com comportamentos fora do normal que a fizeram ir ao médico.
Uma gata salvou a vida da dona, que não sabia que sofria de cancro na mama, ao chamar a sua atenção com comportamentos fora do normal que a fizeram ir ao médico, de acordo com o jornal Daily Mail. Wendy Humphreys, de 52 anos, conta que Fidge, a gata preta e branca adotada pela família em 2011, quando tinha apenas oito semanas de idade, se deitava sobre o seu peito todas as noites e saltava sobre si parecendo querer dizer-lhe que algo não estava bem.
“Ela fê-lo todas as noites durante duas semanas. Subia para cima de mim e sentava-se no meu peito, no sítio onde foi detetado o tumor. Decidi ir ao médico porque tinha dores e pensei que estivesse magoada, mas nunca imaginei que fosse algo como um cancro”, contou Wendy ao diário inglês.
Depois de realizados os exames necessários, o especialista disse à britânica que tinha um tumor do tamanho de uma ervilha no seio direito e que, se não fosse diagnosticado a tempo, poderia ter sido fatal. “A Fidge salvou a minha vida, sem dúvida. O médico comunicou-me que, caso não começasse a ser tratada, teria morrido devido às hormonas na menopausa”, revelou, espantada com o talento da felina.
“Não conseguia acreditar até porque não imaginava que os gatos fossem capazes de sentir estas coisas. Pensei que fossem apenas os cães a fazê-lo”, acrescentou a dona, mãe de duas crianças. Nesta fase difícil, Fidge continua a ser uma companhia constante na vida de Wendy.
“Nunca me deixa sozinha. Todas as manhãs salta para a cama para se assegurar que estou bem. O meu marido também sabe que ela me salvou e temos tentado dar-lhe muitos mimos, comida, brinquedos e tudo o que podemos”.
Atualmente, Wendy está a fazer quimioterapia e prepara-se para uma mastectomia, mas está determinada a vencer a doença. “É difícil, mas vou, definitivamente, vencer o cancro. Tenho de fazê-lo, até porque a minha filha tem problemas de aprendizagem e tenho de estar aqui para ela”, concluiu, com otimismo.
[Notícia sugerida por Ana Guerreiro Pereira]