“Conseguimos importantes contrapartidas para o Estado e como se trata de uma exploração de gás os impactos ambientais serão praticamente nulos”, disse sexta-feira à Agência Lusa, Henrique Gomes, secretário de Estado da Energia.
Este investimento estrangeiro, “terá algum impacto positivo para as populações na medida em que parte dos ’royalties’ – parte das receitas entregues ao Estado – serão aplicadas no desenvolvimento local”.
De acordo com Henrique Gomes, o Estado ficará com 9 por cento das receitas caso se alcance a fase de exploração e produção, “uma percentagem muito interessante a nível internacional”. Se esta situação se verificar poderá multiplicar-se ” em cerca de 50 vezes aquilo que estava inicialmente previsto”.
Por enquanto, esta é uma fase de prospeção que poderá “demorar três a oito anos, sendo que nos primeiros três serão investidos pela Repsol [e RWE] cerca de 30 milhões de euros”.
No final da assinatura do acordo, Henrique Gomes afirmou que ainda não seria possível “calcular as receitas para o Estado porque depende daquilo que for encontrado na prospeção nos próximos três a oito anos”.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]