A viver aos cuidados do Parque Biológico de Gaia e do Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS) desde que foi recolhido em Novembro por se encontrar ferida, o abutre-preto, uma ave rara em Portugal, foi finalmente devolvido à natureza e saiu em liberdade.
“Entregaram-no no Parque Biológico em Novembro. Após um mês bastante debilitado, entendemos que o CERAS era o local ideal para o enviar para terminar a sua recuperação”, relembra Vanessa Soeiro.
“Esteve a socializar com outros animais, a exercitar voo, a treinar e a exercitar-se fisicamente para estar na melhor condição física. Aumentou peso e agora está em excelentes condições para ser devolvida”, conta Samuel Infante, dirigente da Quercus de Castelo Branco à reportagem da RTP.
Para a libertação, o abutre-preto foi anilhado e marcado por um sistema inovador que permite segui-lo à distância, feita na asa, como se fosse mais uma pena.
A par dos técnicos do CERAS, também a veterinária que tratou do abutre-preto assim que este chegou ao Parque Biológico de Gaia quis estar presente no dia da libertação.
Com um voo único, a ave com uma envergadura de asa de três metros e cerca de 12 quilos voltou assim para onde pertence, para a natureza.