O Benfica esteve, esta semana, em destaque no New York Times, por ocasião dos jogos recentes da Liga dos Campeões.
O Benfica esteve, esta semana, em destaque no New York Times, por ocasião dos jogos recentes da Liga dos Campeões. O jornal norte-americano decidiu traduzir o hino do clube português e do Apoel Nicosia, equipa cipriota que defrontou o Real Madrid.
O objetivo do artigo, que salienta a forma como os adeptos mais fervorosos cantam estes hinos “a plenos pulmões”, foi mostrar a importância dos cânticos durante as partidas de futebol.
Para o fazer, a jornalista Jessica Weiss optou por colocar em evidência duas das equipas que, na última terça-feira, jogaram em casa – o Benfica, derrotado por 1-0 pelos ingleses do Chelsea, e o Apoel, que perdeu 0-3 com os espanhóis treinados por José Mourinho.
Ilustrada com uma grande imagem dos fãs benfiquistas, a notícia explica que a música “Ser Benfiquista”, cujo refrão é traduzido pelo jornal, foi cantada pela primeira vez em Abril de 1953 num concerto destinado a angariar fundos para a construção do Estádio da Luz e reconhece as “origens humildes” do clube.
Além disso, esclarece a jornalista, a canção, “cantada no início de todos os jogos em casa e, por vezes, durante os encontros”, tem o propósito de “mostrar que ser adepto do Benfica é muito mais do que ser um fã de futebol”.
O artigo cita ainda um benfiquista, Ricardo Costa, de 32 anos, que disse ao jornal norte-americano que “enquanto tudo foi dado de bandeja a alguns clubes, o Benfica teve de jogar em campos emprestados e os jogadores tomavam banho de água fria e vestiam equipamentos de má qualidade”.
“Ainda assim, apesar de tudo isso, mantiveram-se firmes e provaram que o talento, a bravura e a união são tudo o que é preciso. É isso que é ser um benfiquista. Este é um clube que começou como o sonho de poucas pessoas humildes e hoje é a paixão de milhões por todo o mundo”, concluiu o adepto.
Clique AQUI para aceder ao artigo e ler a tradução do hino do Benfica para inglês.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta, Patrícia Guedes, Sofia Baptista, Maria Manuela Mendes e Fernando Pereira]