O projeto vai ser implementado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP) na sequência de um concurso público que venceu, lançado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). A ideia principal do projeto é revitalizar o Mercado do Forno do Tijolo, criando dinâmicas próprias mas mantendo a sua atividade principal, dotando-o ao mesmo tempo de uma nova vocação.
Para isso, serão criadas condições para a existência de um espaço de trabalho, que contará com 92 postos de trabalho para os criadores desenvolverem a sua atividade.
A AIP ainda não revelou quando estarão abertas as candidaturas, mas a página da autarquia Lisboa Participa informa que os candidatos poderão concorrer 47 dias após a publicação no anúncio do concurso público no Jornal Oficial da União Europeia.
Contactados pelo Boas Notícias, nem a autarquia nem a AIP avançaram valores quanto ao preço dos alugueres. No entanto, em Novembro do ano passado, a Lusa divulgou uma notícia onde referia um custo máximo de cada espaço de 150 euros mensais.
Segundo o comunicado da autarquia, nenhum dos comerciantes que hoje ali exercem a sua atividade perderá os seus postos de venda, sendo transferidos para um espaço contíguo, com “condições modernas e adaptadas aos tempos de hoje”.
Na apresentação do projeto, o presidente da câmara António Costa destacou a importância da recuperação da economia da cidade, paralisada no passado, através do lançamento de bases que se completam com estes projetos.
A iniciativa que conta com a participação da Associação Industrial Portuguesa-AIP/CCI e da empresa Iberomoldes, surge no âmbito da estratégia que tem sido levada a cabo pelo executivo municipal, no sentido de tornar Lisboa uma cidade inovadora e empreendedora.
Clique AQUI para saber mais sobre este projeto.