De acordo com o comunicado divulgado, em Julho, pelo NJH, as crianças tornam-se automaticamente mais ativas caso os pais também o sejam. Kristen Holm, autora do estudo, explicou que embora já se soubesse que a atividade de pais e filhos está relacionada, “esta é a primeira vez que se descobre em que medida isso acontece”.
As experiências contaram com a participação de 83 famílias num programa para evitar o aumento de peso de crianças obesas com idades compreendidas entre os sete e os 14 anos. No âmbito desta ação foram promovidas atividades para pais e filhos, encorajando-se uma média de 2 mil passos a mais do que aqueles dados habitualmente no dia-a-dia.
Os resultados, medidos através de um pedómetro, demonstraram uma relação direta entre a atividade parental e a das crianças. Sempre que a mãe excedia a meta de 2 mil passos, as crianças davam, em média, 2.117 passos a mais do que regularmente.
No entanto, quando as mães não atingiam o objetivo, os filhos ficavam-se por cerca 1.175 passos adicionais. De um modo geral, a experiência revelou que por cada mil passos a mais das mães, as crianças dão outros 196 passos a mais.
O efeito parental na atividade dos filhos foi mais acentuado aos sábados e domingos. Os investigadores pensam que este fenómeno se deve ao facto de pais e filhos praticarem mais exercício juntos durante os fins-de-semana, estando ambos os grupos aptos a dar mais passos adicionais nestes dias.
O estudo, realizado por vários investigadores da área de medicina do National Jewish Health, instituição norte-americana, foi publicado no Journal of Physical Activity and Health.
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