Espetáculos e Exposições

Festival de Almada: Teatro em festa

Até dia 18, na 27ª edição do Festival de Almada, a poesia vai estar em destaque. Este ano, a edição, além de Almada e Lisboa, abrange também a cidade do Porto.
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Até dia 18, na 27ª edição do festival de Almada, a poesia vai estar em destaque. Este ano, a edição, além de Almada e Lisboa, abrange também a cidade do Porto.

Em contraste com o silêncio das escolas em período de férias, a Escola D. António Costa, em Almada, mantém-se de portas abertas, de dia e de noite, para acolher os amantes do teatro.

Joaquim Benite, o diretor, manteve-se fiel à tradição, apesar de já ter em Almada um Teatro Municipal preparado para acolher o evento.

O festival, que continua a multiplicar-se em novos espaços – Culturgest,São Luiz, no Teatro Maria Matos, Teatro Nacional D. Maria II, no CCB, em Lisboa.
E, pela primeira vez, este ano, também no Teatro Nacional de São João, na cidade do Porto.

Será aliás o Porto a receber, em primeira mão, no dia 16, dois dos principais espectáculos deste ano: “Casimiro e Carolina”, pelo Théâtre de la Ville de Emmanuel Demarcy-Mota (sábado) e “Yourcenar/ Cafavy”da companhia Les Visiteurs du Soir, com Charlotte Rampling.

Uma história sobre a diferença e a tolerância deu início à 27.ª edição do Festival de Teatro de Almada: no Palco Grande, o Teatro dos Aloés, para comemorar o seu 10.º aniversário, a companhia entregou-se a Athol Fugard para encenar a peça que lhe deu nome: “Uma Lição dos Aloés”.

Esta é uma das 16 produções portuguesas que integram a programação do festival que, até dia 18, vai apresentar 30 espectáculos. No total serão 88 sessões em 16 espaços diferentes.

Na programação, além de ver Charlotte Rampling a interpretar a escritora Marguerite Yourcenar, há outros nomes que merecem ser destacados: Tatiana Frolova e o seu Teatro KnAM, da Rússia, que traz dois espectáculos “O Amor” (quinta-feira, no Fórum Romeu Correia) e “Matar Shakespeare”(no sábado, no mesmo local); a Companhia Dave St-Pierre, que apresenta o “Um pouco de ternura, grande merda!” (dia 13, no Palco Grande); ou o “Cabaret Hamlet” (dias 14 e 15, no CCB), a partir de Shakespeare, com encenação de Matthias Langhoff (já presente em Almada no ano passado); ou ainda a “Ode Marítima”, de Fernando Pessoa, encenada pelo francês Claude Régy (dias 14 a 16, no Teatro Municipal de Almada), um espectáculo de grande sucesso no Festival de Avignon do ano passado.

Mas, no Festival de Almada as escolhas são difíceis, pela quantidade e qualidade da programação.

Já amanhã, dia 6 de julho, poderá optar por “Todos os grandes governos evitaram o teatro íntimo”, de Daniel Veronese, a partir de Hedda Gabler, de Ibsen (Palco Grande) ou pela estreia de “O Ginjal ou o Sonho das Cerejas”, de Tchecov, com encenação de Mónica Calle (Teatro Maria Matos).

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