Ópera, orquestras, concertos para piano, teatro, bailados. Tudo isto com entrada livre. JÁ foi anunciada a programação para mais uma edição do Festival ao Largo, que este ano decorre de 08 a 30 de julho.
Ópera, orquestras, concertos para piano, teatro, bailados. Tudo isto com entrada livre. Já foi anunciada a programação para mais uma edição do Festival ao Largo, que decorre em frente ao Teatro S. Carlos, em Lisboa, de 08 a 30 de julho.
A festa arranca sexta-feira à noite, às 21h30, com um concerto da Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório Regional de Artes do Montijo com orientação da maestrina Joana Carneiro. O concerto abre com a obra “Mãos na pedra, olhos no céu”, de Mário Laginha, e encerra com Tchaikovski. O espetáculo repete-se no sábado à mesma hora.
No dia 10, domingo à noite, é a vez do concerto da Orquestra Metropolitana de Lisboa sob orientação do maestro e compositor Pedro Amaral, que interpretam Mozart. Composto em 1791, o Concerto para Clarinete em LaÌÂÂ maior, K.622, foi a uÌÂÂltima obra instrumental de Mozart que viria a morrer em Viena no final desse mesmo ano.
Destaque ainda para o concerto da Orquestra Gulbenkian, dia 21, à mesma hora, com participação de Mário Laginha ao piano. Mozart, Beethoven, Brahms, Schumann, Prokofiev, Rachmaninoff, Ravel entre outros fazem parte do repertorio.
Nos dias 22 e 23 de Julho, brilhará no palco a ópera Cavalleria Rusticana, a mesma que em 1890, no Teatro Costanzi, em Roma, trouxe ao compositor Pietro Mascagni um sucesso nunca mais repetido. Os cantores são acompanhados pelos instrumentos da Orquestra Sinfónica Portuguesa com a ajuda das vozes do coro do teatro nacional são Carlos.
O teatro, nesta edição, é dedicado a Shakespeare. E se um grupo de pessoas soubesse de cor o Sonho de uma Noite de Verão e , subitamente, começasse a brincar a isso… Este foi o ponto de partida da encenadora Cristina Carvalhal para a criação de um espetáculo, há já alguns anos, nos jardins do Palácio Vila-Flor, em Guimarães, e a que volta agora, com alunos finalistas da licenciatura em Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. A peça volta agora à cena, numa altura em que se assinalam os 400 anos de William Shakespeare. Para ver dia 13 de junho, pelas 21h30.
No último fim-de-semana do festival o grande destaque vai para a Companhia Nacional de Bailado que, quinta, sexta e sábado, pelas 22h, levam ao palco três bailados completamente distintos: “Serenade” com coreografia de George Balanchine, pioneiro que marcou a dança nos idos anos 30, “Herman Schmerman”, uma peça de William Forsythe criada em 1992 com música eletrónica e a dança “5 Tangos” do coreógrafo holandês Hans van Manen.