No Reino Unido, Sarah Mowbray conseguiu encontrar a filha, da qual foi afastada há quase 20 anos, através do Facebook. Levada pelos serviços sociais em 1995 pelas faltas de condições e dificuldades financeiras em que a mãe vivia, até agora Kayleigh M
No Reino Unido, Sarah Mowbray conseguiu encontrar a filha, da qual foi afastada há quase 20 anos, através do Facebook. Levada pelos serviços sociais em 1995 pelas faltas de condições e dificuldades financeiras em que a mãe vivia, até agora Kayleigh Marie era apenas uma memória para esta britânica de 41 anos.
A procura contava já com vários anos, mas só agora Sarah Mowbray conseguiu colher os frutos. Para encontrar a filha, tinha apenas em seu poder o seu primeiro e segundo nome, as únicas coisas que lhe restavam do ano de 1995, altura em que Kayleigh lhe foi 'arrancada' dos braços e posta aos cuidados de um orfanato.
No entanto, a mulher nunca desistiu de voltar a encontrar a filha, tendo, inclusive, ganho uma nova esperança com o aparecimento das redes sociais. Um dia, no Facebook, procurou uma vez mais por 'Kayleigh Marie' e, no meio de todos os resultados, dedicou-se a encontrar o rosto cujos traços fossem minimamente semelhantes aos seus, quando era mais nova.
“Não sabia o apelido dela e só com dois nomes, aqueles que eu sabia, apareceram-me centenas de resultados”, conta Sarah, citada pelo Daily Mail. “A certa altura pensei que ia ser impossível encontrá-la”.
No entanto, em Novembro, a persistência levou-a a cruzar-se com uma rapariga, de nome Kayleigh Marie Watts, cuja aparência a fez lembrar de quando era mais jovem. Arriscou e enviou um pedido de amizade. Pouco tempo depois, as duas estavam a trocar mensagens através do chat daquela rede social.
Ao fim de algum tempo de conversa, ambas se aperceberam daquilo que estava a acontecer: Kayleihg tinha encontrado a mãe biológica e Sarah a filha que procurava há mais de sete anos. Agora, as duas já passaram o dia da mãe (assinalado este domingo, no Reino Unido) juntas, com Kayleigh a ter, inclusive, a oportunidade de conhecer o seu meio-irmão, Daniel, de 17 anos, e o padrasto, Terry, de 39 anos.
“Encontrei a minha mãe biológica e descobri que temos imensas coisas em comum”, conta entusiasmada. “É incrível olhar para ela e ver alguém tão parecido comigo… Agora temos 20 anos de tempo perdido para recuperar. Mal posso esperar!”
Notícia sugerida por Maria Pandina e Maria Manuela Mendes