A empresa de soluções tecnológicas Safira registou um crescimento de 20% da sua faturação face a 2011, atingindo 7,1 milhões de euros de volume de negócios.
A empresa de soluções tecnológicas Safira anunciou esta semana um crescimento de 20% da sua faturação, face a 2011. O grupo de serviços de consultoria atinge assim um lucro de 7,1 milhões de euros, dos quais 61% correspondem à comercialização internacional.
Em declarações à Lusa, o administrador José Alexandre Correia classificou 2012 como um período “muito positivo”, tendo a empresa registado “um crescimento acima do planeado”. A meta dos 61% de volume de negócio correspondente a exportações é “o valor mais alto de sempre”.
A administração da Safira pretende atingir os 8 milhões de euros de lucros ao longo de 2013 e reforçar a atividade no Reino Unido e em Espanha. A tecnológica tem ainda em vista o mercado do Médio Oriente e pretende chegar a outros países de língua portuguesa.
Os resultados obtidos em 2012 estão “bem acima” do objetivo inicial da empresa que estabelecia a sua meta nos 6,5 milhões de euros. Em 2011, o grupo alcançou os 5,8 milhões de euros, tendo por isso sido registado um aumento de 20% no ano seguinte.
No ano passado, a Safira reforçou a sua presença nos mercados externos com a abertura de dois novos escritórios localizados em Barcelona e em Londres. A empresa conseguiu implementar projetos em 13 países de quatro continentes diferentes, como foi o caso da Suíça, Emirados Árabes Unidos, Angola e Chile.
No que respeita a recursos humanos, a empresa informou em comunicado ao Boas Notícias que, no final de 2012, o grupo contava com uma equipa de 142 colaboradores, 44 dos quais contratados o ano passado. “Este aumento significativo nos quadros da sede em Carnaxide levou à necessidade de duplicação da área de escritório”, explica a comunicação.
José Alexandre Correia adiantou à agência Lusa que a empresa está neste momento à procura de 60 técnicos para integrar a equipa da Safira, contrariando “o cenário de aumento do desemprego no país”.
“Neste momento, deparamo-nos com uma oferta qualificada que é insuficiente para um mercado de trabalho na área das tecnologias de informação e comunicação que é pujante no recrutamento de perfis técnicos”, explica.
O administrador salienta que a empresa não está a ser afetada pela crise devido à oferta que dispõe ao nível das soluções tecnológicas e dos serviços de consultoria. Os bons resultados da empresa são justificados com a procura por “uma maior eficiência operacional, otimização e automatização dos processos que permitem ganhos diretos às organizações”.