A análise anual do panorama das drogas na Europa trouxe sinais positivos. O relatório explica que o consumo de droga se encontra “relativamente estável”, sendo que os “níveis de prevalência se mantém elevados, mas não estão a aumentar”.
O consumo de canábis pelos jovens registou mesmo uma diminuição, confirmando-se “a queda de popularidade desta droga”, em particular entre os jovens de 15 e 16 anos, tendência já verificada no relatório de 2008. A canábis continua, no entanto, a ser a droga ilícita mais popular na Europa, vendo aqui o seu maior mercado mundial, lê-se no relatório.
Outra boa notícia está no número de mortes por overdose que, também devido ao “enorme aumento da disponibilidade de tratamento”, se mantém estável. Torna-se agora urgente fazer estes valores diminuírem. Estudos recentes revelam mesmo que as mortes por overdose podem representar “entre um a dois terços da mortalidade global registada entre consumidores problemáticos de droga”.
A cocaína permanece no topo da lista, como a substância mais consumida na Europa, mas os valores elevados só se registam em alguns países. Também o seu custo, pode desincentivar o consumo devido ao contexto de crise que se vive.
O relatório refere mesmo que “a popularidade desta droga poderá ter atingido o nível máximo”, estando em declínio nos países que têm os níveis de prevalência mais elevados. Por um lado, a quantidade de cocaína apreendida diminuiu, mas por outro o número de apreensões aumentou, o que torna os valores algo ambíguos.
Urge agora continuar a adotar medidas de combate ao tráfico e consumo. Portugal faz parte de um grupo de onze países que adotaram recentemente novas estratégias nacionais e planos de ação, que têm sido amplamente elogiados a nível internacional.
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