“O início do ensaio clínico GRNOPC1 é uma etapa importante para as terapias humanas baseadas nas células estaminais embrionárias”, sublinhou, em comunicado, o presidente da empresa, Thomas Okarma.
O principal objetivo deste ensaio clínico, designado como Fase 1, é o de avaliar a segurança e a tolerância a estas células por pessoas paralisadas depois de feridas na espinal-medula.
No ensaio os voluntários paralisados serão injetados com células derivadas de células estaminais embrionárias humanas, na esperança de que possam regenerar as células nervosas deterioradas e, potencialmente, permitir à pessoa paralisada recuperar a sensibilidade e a faculdade de movimento.
As células-tronco embrionárias são as únicas células do organismo com a capacidade de se multiplicar sem limite e de se transformar em qualquer tipo de célula do corpo, apresentando, com isso, um enorme potencial para o tratamento, não só de lesões na medula espinhal, como também de doenças incuráveis, como o Mal de Parkinson ou a diabetes.
O maior desafio para os pesquisadores é fazer com que essas células-tronco “se diferenciem” para se transformarem nas células que eles desejam obter, sem o risco de se transformarem em células indesejáveis, como de tumores cancerosos.
[Notícia sugerida pela utilizadora Elsa Sal]