Nos EUA, um grupo de médicos voluntários tem vindo a prestar assistência médica gratuita a militares feridos em combate, sobretudo no Iraque e no Afeganistão. .
Nos EUA, um grupo de médicos voluntários tem vindo a prestar assistência médica gratuita a militares feridos em combate, sobretudo no Iraque e no Afeganistão. A cirurgia plástica é um dos principais serviços oferecidos e tem ajudado a melhorar a vida de centenas de homens e mulheres que ficaram desfigurados.
Só durante este mês de Fevereiro, a equipa da Operation Mend já deu assistência a 122 militares. Muitos destes homens e mulheres sofreram ferimentos faciais e corporais severos. Embora tenham recebido tratamento imediato, o serviço de saúde do exército não cobre tratamentos a longo prazo.
O programa, que decorre nas instalações médicas da Universidade da Califórnia L.A. (UCLA) conta com médicos de diversos hospitais e arrancou em 2007 oferecendo apenas serviços de cirurgia plástica. Hoje em dia, o programa oferece todo o tipo de tratamentos, incluindo psiquiatria.
Timohthy Miller, um veterano da Guerra do Vietname, é um dos cirurgiões que ajuda estes militares. O médico acaba de editar o livro “The Surgical Reconstruction of War: Operation Mend”, onde resume algumas destas estórias comoventes.
Este médico já realizou mais de 230 cirurgias em soldados. Um dos casos relatados no livro conta o percurso de Octavio Sanchez (foto ao lado e foto principal), um soldado que ficou com queimaduras de primeiro grau em 60 por cento do corpo após uma explosão no Iraque, ficando irreconhecível.
Com a ajuda de Timothy Miller, Sanchez viu o seu nariz e outras partes da face serem reconstruídas. Após várias cirurgias, a sua aparência melhorou drasticamente e o homem recuperou a sua autoestima. “Estas operações ajudam a tratar as lesões mas o mais importante é que ajudam estes homens a ficarem mais confiantes e a combaterem a depressão”, sublinhou o médico Miller em entrevista ao jornal NY Daily News.