O anúncio foi feito pela porta-voz do Departamento da Defesa dos EUA, Cynthia Smith, que confirmou o fim da política “Don’t Ask, Don’t Tell”, lançada em 1993 pelo então presidente Bill Clinton como forma de permitir o acesso dos homossexuais à carreira militar.
O mesmo ficou estabelecido num memorando assinado pelo vice-secretário para o Pessoal e Preparação Militar, onde se lê que “recrutas gay podem iniciar o seu processo de integração no exército”, e ainda numa diretiva emitida pela direção do Marine Corps: “A conduta homossexual não será mais considerada um entrave ao acesso [no corpo de fuzileiros]”.
Ainda assim, o Pentágono tem vindo a a alertar os recrutas homossexuais para a possibilidade da decisão do tribunal da Califórnia vir a ser revogada: “Se eles admitirem que são gays e se querem alistar, nós vamos proceder ao seu alistamento, mas avisamo-los que a situação jurídica pode mudar”, afirmou Douglas Smith, porta-voz do Comando de Recrutamento do Exército dos EUA em Fort Knox, Kentucky.
A Administração Obama já se manifestou a favor do fim da política “Don’t Ask, Don’t Tell”, mas o Pentágono ainda vai apresentar em dezembro os resultados de um estudo interno sobre as repercussões, em termos operacionais, da abolição desse procedimento.