Saúde

EUA: Anónimo paga cirurgia de menina de três anos

Um benfeitor anónimo financiou a cirurgia de uma menina norte-americana de três anos que nasceu com malformação facial que lhe dificultava a fala e a alimentação.
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Um benfeitor anónimo financiou a cirurgia de uma menina norte-americana de três anos que nasceu com malformação facial que lhe dificultava a fala e a alimentação. Ao saber da história da pequena Kaitlin Nguyen, cujos pais não tinham dinheiro para a operação, o generoso desconhecido fez questão de ajudar.
 
Graças a este gesto solidário, Kaitlin foi, na terça-feira, submetida a uma cirurgia no Hospital de Mount Sinai Roosevelt, em Nova Iorque, para remoção do tecido linfático que lhe cresceu, em excesso, sob o rosto, desenvolvendo uma aparência semelhante à de um tumor cancerígeno, embora sem ameaças para a saúde da menina.
 
Em entrevista ao Huffington Post, o médico que liderou a operação, Gregory Levitin, contou que os pais da criança lhe pediram ajuda para solucionar o problema depois de uma tentativa falhada no primeiro ano de vida de Kaitlin, mas depressa perceberam que não tinham possibilidades de pagar o procedimento.
 
Foi então que Levitin se lembrou de um caso antigo que acompanhou há alguns anos: à data, um anónimo ofereceu-se para pagar a cirurgia de um homem com um problema semelhante ao de Kaitlin e ficou tão impressionado com o resultado que pediu ao especialista que voltasse a contactá-lo se surgisse outra história do género.
 
Quando a companhia de seguros se recusou a financiar a operação da menina, o médico não hesitou e o benfeitor disponibilizou-se, de imediato, a cobrir todos os custos e ajudar Kaitlin a concretizar o sonho de “sentir-se bonita”.
 
Citada pela ABC News, a mãe de Kaitlin, Thuy Nguyen, confessou que “as crianças são muito cruéis na escola” devido à aparência da filha e garantiu que a menina ficou “radiante” quando soube que poderia ser operada. “Adorava poder agradecer à pessoa que tornou isto possível”, frisou a progenitora. 
 
Embora a cirurgia tenha sido desafiante – até porque obrigou à remoção de tecido sem danificar os nervos envolventes -, o procedimento correu “maravilhosamente”, garantiu o cirurgião ao Huffington Post, acrescentando que a criança está a recuperar bem e vai ver, de futuro, muitas mudanças positivas na sua qualidade de vida.
 
“Esta operação veio, de facto, mudar as regras do jogo. A minha expectativa é a de que ela venha a ser como qualquer outra menina de três anos, a caminhar pela rua com os seus bonitos olhos castanhos e um sorriso feliz”, finalizou Levitin.

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