Um estudo levado a cabo por uma investigadora norte-americana revela que as mulheres com mais de 70 anos têm o melhor sexo das suas vidas. As conclusões dão a conhecer que, apesar de praticado com menor frequência, o sexo torna-se muito mais intenso
Um estudo levado a cabo por uma investigadora norte-americana revela que as mulheres com mais de 70 anos têm o melhor sexo das suas vidas. As conclusões dão a conhecer que, apesar de praticado com menor frequência, o sexo torna-se muito mais intenso e prazeroso nas mulheres a partir desta faixa etária.
Iris Krasnow é docente de Jornalismo e Estudos Femininos e como objeto de estudo fez questão de entrevistar 150 mulheres, com idades entre os 20 e os 90 anos, sobre as suas vidas íntimas. A abordagem recaía sobre as diferentes fases da vida de cada uma: depois da faculdade, de dar à luz, da menopausa, da viuvez, entre outros.
Além disso, as entrevistas foram feitas a mulheres de várias faixas etárias, classes sociais, raças, culturas e religiões. No fim, feitas as comparações, os resultados acabaram por se revelar surpreendentes, com as mulheres mais velhas, com idades superiores a 70, a revelar-se as mais aventureiras e confiantes a nível sexual.
“A ideia da mulher seca, frágil e enrugada aos 70 anos é coisa do passado”, diz a investigadora à BBC, segundo a qual tem-se tem vindo a assistir a um aumento da longevidade acompanhado de um aumento da atividade sexual em idades mais avançadas.
Para a autora, os avanços na medicina e a nível dos fármacos, uma boa alimentação e a prática regular de exercício físico, além de darem aso a uma vida mais prolongada, resultam numa população idosa sexualmente mais ativa e saudável.
Ainda assim, Krasnow defende que as duas acabam por estar diretamente relacionadas, com o sexo a contribuir para uma maior esperança de vida. “Mantém o coração ativo, o bom funcionamento do organismo, estimula os músculos do corpo. Tudo isso faz com que a vida continue”, conta.
Os resultados do estudo foram agora publicados no livro 'Sex After…: Women Share How Intimacy Changes as Life Changes', com a autora a colocar a seguinte questão: “O que é que é melhor que o sexo? É o vínculo que temos com a nossa juventude, aquilo que nos mantém novos, felizes e vivos”.