O português João Passos, investigador do Instituto para a Saúde e Envelhecimento da Universidade de Newcastle, integra a equipa que desenvolveu o estudo que pode favorecer a redução dos danos provocados por doenças cardiovasculares, diabetes ou cancr
O português João Passos, investigador do Instituto para a Saúde e Envelhecimento da Universidade de Newcastle, integra a equipa que desenvolveu o estudo que pode favorecer a redução dos danos provocados por doenças cardiovasculares, diabetes ou cancro. O estudo, publicado ontem na revista Molecular Systems Biology, explica que mecanismos estão na origem da paragem da atividade celular, impedindo a sua divisão e regeneração. O mesmo processo impede também a proliferação de células danificadas e, por isso, a identificação desses mecanismos poderá ajudar, no futuro, a travar a dispersão de células cancerígenas no organismo.
No entanto, o investigador português insiste na importância de manter uma perspetiva realista em relação a estas questões, reconhecendo que ainda há muito a fazer neste campo da Medicina.
“Não estamos interessados em descobrir o elixir da vida eterna”, disse João Passos à Lusa. “O que temos de compreender é a base do envelhecimento para que a vida das pessoas que estão a viver mais tempo melhore, é esse o nosso objetivo”, acrescentou.