A investigação teve em conta parâmetros como o Índice de Massa Corporal (IMC), a percentagem de gordural corporal e o perímetro da cintura. Magdalena Cuenca García, principal autora do artigo, citada no comunicado, explica que, apesar do chocolate ser muito rico em energia (por ser rico em açúcares e gorduras saturadas), o seu consumo moderado tem vários benefícios.
Equipa de investigadores concluiu que o chocolate tem múltiplos benefícios se ingerido em quantidades moderadas © Universidade de Granada
“Na verdade, o chocolate é um alimento rico em flavonoides (componentes presentes também em frutas e vegetais), tendo um grande efeito antioxidante, antitrombótico, antiinflamatório, antihipertensivo e pode ainda ajudar a prevenir doenças cardiacas coronárias”, realça a cientista.
Segundo os autores do artigo, publicado esta semana na revista Nutrition, o impacto biológico dos alimentos não deve ser avaliado apenas em termos do teor calórico, mas também tendo em conta os seus componentes e fatores de risco.
Apesar dos benefícios evidentes resultantes da ingestão deste alimento, os cientistas alertam para um consumo “moderado”. “Com moderação, o chocolate pode ser bom, como demonstrámos, mas o consumo excessivo é, sem dúvida prejudicial. Como se costuma dizer, muito de uma coisa boa deixa de ser bom”, concluem.
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