A investigação centrou-se numa espécie em particular, a estrela-do-mar-de-espinhos, com o nome científico de Marthasterias glacialis, que produz uma substância viscosa como mecanismo de defesa.
A inflamação é uma resposta natural do organismo a ferimentos ou infeções, mas, quando o sistema imunológico se descontrola, as células brancas, ou leucócitos, que normalmente navegam livremente pela corrente sanguínea, acumulam-se e agarram-se às paredes das artérias e das veias, provocando danos ao tecido.
OS cientistas acreditam que a substância produzida pelas estrelas-do-mar pode representar assim uma arma contra as doenças inflamatórias já que “possuem uma superfície anti-aderente muito eficiente que impede que as coisas se agarrem”, conta à BBC.
No futuro pode, assim, talvez, evitar-se o uso de esteróides, que provocam muitas vezes efeitos colaterais indesejados. “Estamos sempre a aprender a partir da natureza como partirmos para a concepção de novos medicamentos”, conta Dr David do Instituto Hughes Scottish Association for Marine Science.