O trabalho foi possível graças à colaboração de numerosos cientistas e empresas especializadas em investigação subaquática e a utilização de tecnologias complexas. O documentário reúne as descobertas e conclusões da última expedição realizada ao local e contribui com importantes novidades sobre o acidente, que até agora não foram divulgadas.
Entre os resultados da expedição figuram a elaboração –pela primeira vez—, de um mapa completo e muito preciso da zona do naufrágio, construído graças a mais de 100.000 fotografias realizadas por robots submarinos autónomos, bem como a localização de numerosas peças do navio que não tinham sido descobertas até ao momento, entre elas cinco enormes caldeiras, uma porta giratória e uma escotilha.
Quase metade da área do naufrágio continuava escondida e desconhecida e uma parte significativa do navio, que podia revelar a forma como se partiu, estava desaparecida.
Agora, depois de 100 anos, cada centímetro do local é conhecido e cada peça do navio está documentada exatamente no sítio onde caiu no fundo do oceano há um século.
Além disso, e graças à utilização de um hangar virtual e à aplicação de técnicas semelhantes às usadas em vaivéns espaciais e na investigação de acidentes de aviação, vai ser feita uma reconstrução completa do acidente do Titanic que, segundo os indícios, se precipitou para o fundo rodando como as hélices de um helicóptero.