Os especialistas portugueses, como o neuropsicológo João Anacleto, do Instituto do Cérebro, também concordam: “Através da escrita manuscrita existe tendência a uma maior concentração, e consequentemente facilidade de interiorização da informação. Inclusive para a realização dos testes, que são manuscritos”, declara ao Diário de Notícias (DN).
A escrita manual contribui para a agilidade intelectual e também para dar largas à imaginação, conforme defende o presidente do Instituto da Inteligência Nelson Lima, dando o exemplo de escritores que “preferem criar as suas obras usando primeiro a escrita à mão, talvez porque lhes dá uma maior liberdade criativa e expressiva”.
“O uso excessivo dos teclados poderá levar a uma perda das habilidades manuais para a escrita e, como consequência, de certas habilidades do pensamento”, acrescenta ainda o especialista.