Ambiente

Escolas de Setúbal ajudam a recolher óleos usados

Sensibilizar as escolas para a recolha de óleos alimentares usados é o objectivo de uma campanha promovida pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) que foi apresentada, esta quinta-feira, à comunidade educativa de Setúbal. [Lusa.]
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Sensibilizar as escolas para a recolha de óleos alimentares usados é o objectivo de uma campanha promovida pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA) que foi apresentada, esta quinta-feira, à comunidade educativa de Setúbal.

“O nosso objectivo com a campanha “Rota dos Óleos Alimentares Usados” é sensibilizar os alunos para a necessidade de aumentarmos a quantidade recolhida nos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal, que em 2009 já atingiu os 5000 litros”, disse o presidente da ENA, José Manuel Charneira.

Os óleos alimentares usados podem ser misturados com alguns combustíveis em determinadas quantidades, permitindo uma redução de custos importante e uma poupança significativa na diminuição de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. Mil litros de óleos alimentares usados
permitem produzir entre 920 a 980 litros de biodiesel, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente.

Segundo José Manuel Charneira, os 5000 litros de óleos usados que foram recolhidos pela ENA, em 2009, representam o equivalente a redução de 6953 quilos de emissões de dióxido de carbono.

A campanha de sensibilização para a recolha de óleos alimentares usados envolve professores e alunos das escolas básicas dos três concelhos, eleitos e técnicos das câmaras municipais, e será acompanhada por representantes do Ministério do Ambiente e Ministério da Educação. O objectivo é que os alunos sensibilizem os pais para a necessidade de depositarem os óleos alimentares usados nos pontos de recolha que estão a ser progressivamente instalados nos três concelhos.

Todos os anos as cozinhas portuguesas deitam fora entre 43 mil e 65 mil toneladas de óleos alimentares usados. A maioria vem do sector doméstico (62 por cento) e da hotelaria e restauração e bebidas (37 por cento).

Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, um litro de óleo doméstico deitado no ralo da banca da cozinha chega a contaminar de uma só vez um milhão de litros de água, o suficiente para a sobrevivência de uma pessoa, até aos 40 anos.

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