O medicamento produzido pela farmacêutica Novartis denomina-se Gilenya e visa reduzir as recaídas em doentes com esclerose múltipla que experimentam sintomas como desequilíbrio, espasmos musculares e outros problemas motores.
“O Gilenya é o primeiro fármaco oral capaz de retardar o progresso da doença, reduzindo a frequência e a gravidade dos sintomas da esclerose múltipla, assumindo-se como uma alternativa às terapias injetáveis”, explicou Russell Katz, responsável da FDA, num comunicado citado pela AFP.
Estima-se que a esclerose múltipla afete 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. os seus sintomas podem variar drasticamente de indivíduo para indivíduo e as suas causas ainda não foram apuradas pelos investigadores, embora estes acreditem que se trata de uma doença autoimune, condicionada por fatores genéticos e ambientais.
O diretor-geral de desenvolvimento de produto da Novartis, Trevor Mundel, afirmou que a farmacêutica está “ativamente empenhada em conseguir a aprovação [do novo fármaco] na Europa e no resto do mundo”.