Uma investigação norte-americana quis compreender de que forma estas duas atividades podem ser benéficas para reduzir o surgimento de doenças como a diabetes, a hipertensão, o colesterol alto ou de arteriosclerose. Os cientistas observaram que tanto uma “corrida vigorosa” como uma “caminhada moderada” têm os mesmos efeitos na saúde do corpo humano.
O estudo desenvolvido por Paul Williams e Paul Thompson examinou os resultados de seis anos de atividade de 33.060 corredores e de 15.945 caminhantes. Com distâncias de percurso semelhantes e tempos de atividade diferentes, os dados foram quase idênticos.
“As pessoas tendem a avaliar mais o total do tempo de exercício, do que a distância percorrida. Este estudo mostra que não é necessário puxar demasiado por nós mesmos com a velocidade do exercício para que o risco destas doenças seja reduzido”, explica Paul Thompson, ao jornal norte-americano American Medical News.
Por isso, a mesma distância percorrida com tempos diferentes tem os mesmos benefícios para a saúde. “Enquanto mais rápido se é, mais rápido se obtém resultados. Contudo, uma caminhada lenta e constante leva-nos ao mesmo ponto”, salienta Paul Thompson.
Aposte no exercício físico e reduza os medicamentos
O número de pessoas envolvidas neste estudo é apontado pelos investigadores como uma das principais vantagens desta investigação. A quantidade de dados recolhidos “garantiu as melhores respostas às questões relacionadas com a intensidade do exercício necessária para reduzir o risco” das patologias estudadas.
Com este estudo, os investigadores norte-americanos pretendem sensibilizar as pessoas para que evitem a toma “fácil” de medicamentos para melhorar o seu estado de saúde. “Caminhar é muito benéfico. O exercício ajuda as pessoas a sentirem-se melhor, por isso tome menos medicamentos e fique fora do hospital”, recomenda Paul Thompson.
Uma segunda opção seria a prática diária intensiva de 25 minutos de aeróbica, pelo menos 3 dias por semana. Estes dois planos de treino devem ser acompanhados por atividades de fortalecimento muscular, entre o moderado e o intensivo.
Clique AQUI para aceder ao estudo publicado este mês no jornal norte-americano Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology (em inglês).
Notícia sugerida por Diana Rodrigues